Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não a tivesse para me proteger e guiar, não teria vida.
E ainda que tivesse em meu interior toda sabedoria necessária para viver neste mundo, e conhecesse todos os mistérios e toda ciência, e ainda que tivesse toda força e a coragem para enfrentar todo mal, e não a tivesse ao meu lado para ensinar-me como fazer, eu nada seria. Tu mãe, um ser de infinita luz e bondade, que faz, com seu esplendoroso amor, com que acalmem-se os mais revoltos mares e abrandem-se os mais furiosos corações; que com um simples gesto de amor, consegue dar ao mais fraco dos homens, uma força que o torna capaz de mover uma montanha, e que muitas vezes se lança em sacrifício para prover a segurança e o conforto necessário para que seu protegido viva bem neste mundo. Hoje, convicto sou, pela plenitude desse amor, de que Deus nos envia aos cuidados de verdadeiros anjos que nos fortalecem e nos ensinam o caminho de volta ao nosso lar celestial.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino, mas, na sua presença mãe, aquele menino retorna e esquece das suas responsabilidades de homem, porque, volta a sentir aquela proteção de antes.
Essa é minha mãe, nossa mãe, que não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Essa é a mãe, que para mim, significa amor.
Aos que ainda hás tem por perto, cuidem e deem em dobro todo amor que elas lhes dão, e aos que não mais hás tem em vida; que não paire a dor da perda, mas sim, a certeza de que ela foi recebida num estado de felicidade, que é chamado paraíso, um estado de descanso, um estado de paz, onde descansará de todas as suas aflições e de todas os seus cuidados e tristezas, esperando feliz um reencontro.
Fábio de Farias Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pense comigo